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Até há bem pouco tempo, ninguém sabia ou queria saber o que era o Glúten. Crescemos e fomos educados comendo sem qualquer problema ou preocupação por parte dos nossos educadores, pão, bolos, bolachas, massas... Não havia qualquer problema em consumir estes alimentos, aliás faziam parte da pirâmide alimentar que todos estudamos ainda em terna idade, no ensino primário.
Pois afinal o que é o Glúten e porque é que agora no supermercado, começamos a ver alimentos que fazem imensa publicidade ao fato de serem "Gluten Free"?
O que é o Glúten?
O glúten é uma proteína de tamanho grande, formada por duas proteínas menores chamadas gliadina e glutenina. Ele é encontrado junto ao amido, em cereais como trigo, centeio, aveia, cevada, triticale e malte.
Todos os alimentos derivados desses grãos, como farinha de trigo, cerveja e uísque, também possuem glúten em sua composição.
O glúten possui diferentes finalidades na produção dos alimentos. No processo de fermentação do pão, por exemplo, o glúten contido na farinha de trigo é responsável pela permanência dos gases no interior da massa, fazendo com que o pão aumente de volume e não diminua após esfriar.
E o Glúten faz-nos mal?
As opções ricas em glúten são bastante energéticas (calóricas). Como a energia é armazenada no corpo em forma de gordura, o consumo exagerado desses alimentos pode levar ao aumento de peso, obesidade e posteriormente ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares crónicas.
Segundo médicos e especialistas, ao chegar ao intestino o glúten transforma-se numa espécie de cola ficando agarrado nas paredes intestinais, provocando diversos probelmas de saúde e má abasorvação de nutrientes por parte do nosso corpo. Com o passar do tempo, provoca saturação do aparelho digestivo, aumento da gordura na região do abdominal, dores articulares, alergias cutâneas e depressão.
Quais os problemas de saúde associados ao consumo do Glúten?
O corpo responde de diversas maneiras à ingestão desta proteína: obesidade, síndrome de resistência à insulina, deficiência de cálcio, alergias, diarreias e doenças auto-imunes. Curiosamente os chineses há anos que consideram o excesso de glúten no nosso organismo, sinal de má higiene interna já que o metabolismo emperra, favorecendo a proliferação bactérias que gostam de calor e estagnação.
· Intolerância alimentar: o glúten é uma cola que adere às paredes intestinais e vai bloqueando o funcionamento do intestino. Os primeiros sintomas são intolerância alimentar, desconforto abdominal, gases e retenção de líquidos.
· Obesidade: Com o metabolismo lento não se processa devidamente os alimentos tendo como consequência o acúmulo de gordura abdominal.
· Baixa imunidade: afeta o sistema imunológico favorecendo doenças auto-imunes.
· Intoxicação e enxaqueca: o metabolismo estagnado dificulta a eliminação das toxinas elevando o risco de doenças como dores de cabeça e enxaquecas.
· Açúcar: Como o glúten é aliado do açúcar, sequestrador do cálcio, aumentam os riscos de osteoporose, cáries, ranger de dentes, insónia, hipertensão e colesterol alto.
Como substituo as refeições com glúten por outras mais saudáveis?
Aumentem o consumo de fruta madura e vegetais frescos. Nada como o que a natureza nos dá para nos fazer sentir plenamente bem, enérgicos e saciados. Comecem o dia com um grande prato de frutas, um sumo natural ou batido, façam o mesmo ao lanche e em vez de acompanharem o almoço e jantar com o típico pão, acompanhem a vossa refeição com uma grande salada ou vegetais frescos. Estarão a fazer tanto pela vossa saúde e bem-estar que só comprovando mesmo e tirando as vossas próprias conclusões, vão perceber os anos e a vida que vão ganhar!
Reflitam bem sobre este tema e comecem já a vossa Reeducação Alimentar, retirando aos poucos e de vez, alimentos nocivos ao vosso bem-estar e saúde!